‘Os Verdes’ exigem esclarecimentos sobre abate de árvores em Lisboa
O grupo municipal do Partido Ecologista entregou na Assembleia Municipal um requerimento, no qual questiona a Câmara Municipal de Lisboa (CML) sobre o abate de árvores no Jardim do Príncipe Real.
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Política Príncipe
Os Verdes’ enviaram às redações o requerimento que foi entregue na Assembleia Municipal e no qual contestam o abate de duas árvores da espécie Robínias pseudoacacia, das três que restavam no Jardim França Borges, na Praça do Príncipe Real, na Freguesia da Misericórdia, em Lisboa.
Segundo o requerimento apresentado, a Câmara de Lisboa terá justificado a decisão, argumentando que se tratam de “exemplares decrépitos”, com “copa em regressão e cavidades em algumas ramificações”.
‘Os Verdes’ afirmam que a CML pretende substituir essas árvores através da plantação de outra espécie Celtius australis. Membros do partido defendem que “as árvores de alinhamento e a arborização dos arruamentos têm uma função não só de embelezamento da cidade, mas também ecológica e paisagística”.
Sublinhando no mesmo requerimento que “as árvores jovens que vierem a ser plantadas, em substituição, demorarão décadas a atingir a proporção das que vierem a ser abatidas. De facto, as árvores levam décadas a fazer-se adultas e, ao longo deste processo, vão construindo micro-habitats para várias outras espécies, para além de reduzirem a disseminação de vários gases poluentes da atmosfera”, alertam.
O partido ecologista requere então à CML que sejam facultadas “análises fitossanitárias e relatórios técnicos” que justifiquem o abate das duas árvores. Exigindo ainda saber quando a autarquia pretende promover o abate das árvores e proceder à sua substituição por outras espécies e se foram ou serão realizadas análises aos restantes espécimes existentes no Jardim França Borges.
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