Seis dicas para evitar ofertas falsas na Black Friday
Pessoas mal intencionadas aproveitam a ocasião para disseminar ofertas falsas.
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Tech Segurança
Esta sexta-feira é dia de Black Friday. Muitas pessoas estão ansiosas para conferir as ofertas e os descontos de grandes marcas, em sites e aplicações. No entanto, os cibercriminosos também estão cientes do grande número de acessos feitos por utilizadores atrás de boas oportunidades de compras online. Assim, pessoas mal intencionadas aproveitam a ocasião para disseminar ofertas falsas.
Os cibercriminosos parecem ter aprendido, com aqueles que vendem produtos falsificados nas ruas que para vender basta fazer algo que pareça ser o mais real possível.
Por isso, geralmente, as ofertas falsas são semelhantes aos anúncios reais. O especialista em cibersegurança da Avast, Luis Corrons, partilha seis dicas a que os consumidores devem estar atentos e, com isso, evitar transações falsas na internet.
1. Alguns preços são bons demais para serem verdade
É sempre sensacional encontrar ótimos descontos. Os consumidores devem ser cautelosos com as ofertas muito abaixo do preço de mercado, pois podem tratar-se de ofertas que não merecem confiança.
2. Consumidores devem estar cientes do que é desconhecido
Seja nas redes sociais ou num anúncio online, os consumidores devem ser cuidadosos quando se trata de uma loja desconhecida, especialmente se promover a venda de produtos a preços muito baixos. Antes de arriscar numa loja online desconhecida, o consumidor deve pesquisar para saber mais, procurando o site ou a página nas redes sociais. Além disso, os consumidores devem ler as avaliações e os comentários que as outras pessoas escreveram sobre o fornecedor. Caso não seja possível encontrar avaliações positivas e se o site ou o perfil da loja não parecer ser de um estabelecimento ou de um profissional, as pessoas devem optar por lojas mais conhecidas e confiáveis.
3. E-mails de phishing
Nesta época, as caixas de entrada de e-mails costumam ser bombardeadas com descontos, promoções e anúncios. Por essa razão, é compreensível que algumas ofertas de phishing possam enganar as pessoas. Muitos e-mails de phishing incluem links para sites maliciosos, que parecem ser reais e que são difíceis de serem reconhecidos como falsos.
É sempre mais seguro inserir URLs diretamente no navegador, evitando clicar em links e anexos incluídos em e-mails promocionais. O mesmo cuidado deve ser aplicado não apenas às lojas online, mas também as bancos e outras instituições financeiras.
4. Os utilizadores devem pagar de forma responsável
Os consumidores devem ficar de olho no cadeado HTTPS verde, que aparece ao lado do endereço do website na barra do navegador. O HTTPS é um protocolo que criptografa os dados enviados pela web. As pessoas não devem inserir os seus dados pessoais e as suas informações financeiras numa página que não tenha o cadeado HTTPS.
Além disso, caso uma loja não aceite pagamentos com cartões de crédito e, ao invés disso, solicite criptomoedas, provavelmente não é segura. Os cartões de crédito não apenas ajudarão os consumidores a acompanhar as suas compras, mas oferecerão às pessoas a opção de denunciar uma cobrança fraudulenta para que possam receber o dinheiro de volta.
5. As aplicações não estão imunes
Embora as lojas oficiais de aplicações, como Google Play e a App Store, realizem verificações de segurança antes de permitirem a disponibilidade de uma aplicação no mercado, é importante estar atento às falsificações. Há algum tempo, a Avast encontrou aplicações falsas na Google Play Store. Na maioria dos casos, as aplicações falsas são projetadas para roubar dados pessoais, porém algumas vão mais longe e interceptam SMS para abusar de códigos de autenticação ou, então, exibir páginas de login falsas sobrepostas em aplicações de bancos, enganando os utilizadores. Os compradores devem sempre verificar se estão a fazer o download de aplicações legítimas. Para isso, basta visitar o site da loja oficial e fazer o download da aplicação.
6. Esteja seguro ao usar redes Wi-Fi públicas
Fazer compras em qualquer lugar para economizar tempo pode ser conveniente, mas pode expor as pessoas a riscos se isso for feito usando redes Wi-Fi públicas. As redes Wi-Fi públicas são um ponto de entrada fácil para os ataques dos cibercriminosos e a maioria dos utilizadores não percebe que todas as informações pessoais transferidas, por meio dessas redes abertas e desprotegidas, se tornam indefesas. Para proteger os dados dos utilizadores, a Avast recomenda que as pessoas utilizem uma Rede Privada Virtual (VPN), capaz de criar uma conexão criptografada segura, direcionando o tráfego para um servidor proxy. A conexão criptografada protege os dados das pessoas, evitando que os invasores acedam ou até alterem as comunicações pela Internet.
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