A sonda OSIRIS-REx chegou em dezembro do ano passado ao asteroide 101955 Bennu, onde está a recolher amostras de rochas e poeiras, com o objetivo de, talvez, descortinar a origem da vida, uma vez que aquele asteroide primitivo é composto pelas mesmas moléculas que deram origem à vida na Terra.
Porém, existe um outro objetivo, mais prático, naquela missão enviada pela NASA. O asteroide Bennu, onde já foi descoberta água, é um dos mais próximos da Terra, existindo o risco de colidir com o planeta no próximo século.
“O asteroide Bennu é um objeto próximo da Terra potencialmente perigoso. Os dados reunidos pelo OSIRIS-REx vão ajudar-nos a entender os riscos e a preparar o desvio de qualquer possível colisão no futuro”, indicou a agência espacial norte-americana na semana passada.
Descoberto em 1999, Bennu é conhecido por ser rico em carbono, um composto básico da vida tal como se conhece.
Asteroid Bennu is a potentially hazardous near-earth object. The data @OSIRISREx collects will help us understand any risks and prepare to deflect any possible collision in the future. https://t.co/0gVzzrvUE3 pic.twitter.com/HIdyxPT3HI
— NASA Solar System (@NASASolarSystem) 3 de abril de 2019
Durante um ano, a OSIRIS-REx vai estudar o corpo rochoso, sem aterrar nele, com o propósito de selecionar um local seguro e cientificamente interessante para recolher em 2020, com o auxílio de um braço robótico, um fragmento de rocha que será enviado para análise na Terra, onde a sonda deverá regressar em 2023.