Um estudo levado a cabo pelas Universidades da Pensilvânia e Carnegie Mellon e pela Microsoft refere que empresas tecnológicas como a Google, o Facebook e a Oracle têm rastreadores em sites pornográficos capazes de seguir a atividade dos internautas. E sim, conseguem fazê-lo mesmo quando estão a navegar em modo incógnito.
Os investigadores analisaram 22.484 páginas de sites pornográficos, descobrindo que os sites estão a ser usados pelas três grandes tecnológicas para reunir dados sobre os seus utilizadores. “O facto de o mecanismo de rastreio em sites adultos ser tão semelhante ao do comércio online deve ser motivo para preocupação”, aponta uma das investigadoras, Elena Maris, ao New York Times.
Enquanto o Facebook e a Oracle não responderam a estas notícias, a Google referiu que não usa estes dados para criar perfis e vendê-los a anunciantes. “Não permitimos Google Ads em sites com conteúdo adulto e proibimos anúncios personalizados e perfis de anúncios com base nos interesses sexuais dos utilizadores e atividades online relacionadas”, pode ler-se no comunicado da Google.