Twitter proíbe publicidade de política a um ano das eleições nos EUA

O CEO da rede social considera que esse tipo de publicidade acarreta "riscos" e pode "influenciar votos que afetam as vidas de milhões".

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Fábio Nunes
30/10/2019 22:59 ‧ 30/10/2019 por Fábio Nunes

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O Twitter anunciou esta quarta-feira a proibição de todo o tipo de publicidade política, dá conta a Associated Press. Uma decisão que surge a um ano das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

“Embora a publicidade na internet seja incrivelmente poderosa e muito efetiva para os anunciantes, esse poder comporta riscos significativos para a política, onde pode ser usado para influenciar votos que afetam as vidas de milhões”, sublinhou Jack Dorsey, o CEO do Twitter.

Dorsey revelou ainda que esta medida vai entrar em vigor a partir do dia 22 de novembro.

A decisão já está a merecer críticas dos candidatos às presidenciais do próximo ano. Um gestor da campanha de Donald Trump considerou que foi uma “decisão muito burra”. Já a campanha do candidato democrata Joe Biden descreveu-a como “infeliz”, lamentando que as empresas pensem que esta é a única opção.

A decisão do Twitter realça a diferença de posições relativamente à Facebook, que continua a defender que os anúncios pagos de política são uma questão de liberdade de expressão, incluindo os falsos.

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