O Twitter anunciou esta quarta-feira a proibição de todo o tipo de publicidade política, dá conta a Associated Press. Uma decisão que surge a um ano das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
“Embora a publicidade na internet seja incrivelmente poderosa e muito efetiva para os anunciantes, esse poder comporta riscos significativos para a política, onde pode ser usado para influenciar votos que afetam as vidas de milhões”, sublinhou Jack Dorsey, o CEO do Twitter.
Dorsey revelou ainda que esta medida vai entrar em vigor a partir do dia 22 de novembro.
While internet advertising is incredibly powerful and very effective for commercial advertisers, that power brings significant risks to politics, where it can be used to influence votes to affect the lives of millions.
— jack (@jack) October 30, 2019
A decisão já está a merecer críticas dos candidatos às presidenciais do próximo ano. Um gestor da campanha de Donald Trump considerou que foi uma “decisão muito burra”. Já a campanha do candidato democrata Joe Biden descreveu-a como “infeliz”, lamentando que as empresas pensem que esta é a única opção.
A decisão do Twitter realça a diferença de posições relativamente à Facebook, que continua a defender que os anúncios pagos de política são uma questão de liberdade de expressão, incluindo os falsos.