Tecnologia está a destruir apetite sexual, dizem investigadores
Nunca houve tantas distrações disponíveis.
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Tech Futuro
Uma investigação levada a cabo no Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia, indica que a tecnologia atual está a destruir o apetite sexual dos mais jovens. “O fornecimento de entretenimento online pode competir com a atividade sexual”, apontou o autor do estudo, Peter Ueda.
De acordo com a investigação, indivíduos abaixo dos 35 anos estão a colocar tecnologia digital como Internet, smartphones, redes sociais e serviços com a Netflix à frente do prazer físico. O estudo foi feito nos EUA com uma amostra de quase 10 mil pessoas, indicando que o celibato duplicou nas últimas duas décadas nas pessoas entre os 25 e os 34 anos.
Não se trata apenas de um facto curioso mas sim de um reflexo de como a tecnologia está a afetar a sociedade como a conhecemos a longo prazo. Conta o Mirror que os investigadores apontam mesmo para “implicações na saúde pública” e na “qualidade de vida”.
"Entre a disponibilização de entretenimento durante 24 horas e a tentação de usar smartphones e redes sociais, a atividade sexual pode não ser tão atrativa como era antes. Simplesmente, há agora mais coisas que fazer à noite do que havia antes e menos oportunidades de ambos os parceiros iniciarem uma atividade sexual se estes estiverem envolvidos em redes sociais, videojogos ou maratonas de séries”, apontou uma psicóloga da Universidade do Estado de San Diego, Jean Twenge.
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