Em comunicado, citado pela agência France-Presse (AFP), o Governo norte-americano dá conta de que a proibição da popular aplicação para smartphones "não entrará em vigor", enquanto a administração do Presidente Donald Trump "aguarda novos desenvolvimentos legais".
Washington tem feito acusações de que esta aplicação, propriedade do conglomerado chinês ByteDance, está a ser utilizada para Pequim espiar o país.
O TikTok, uma aplicação na qual os utilizadores criam vídeos e constroem um perfil para exibir os conteúdos que produzem, tornou-se popular em todo o mundo.
O sucesso desta 'app' foi tal, que há utilizadores que se intitulam e são considerados pelos internautas como 'tiktokers', ou seja, pessoas cujos perfis têm muitas visualizações e cujos conteúdos produzidos são encarados como uma profissão -- à semelhança dos 'youtubers', que utilizam o YouTube para esse efeito, e os 'instagramers', que usam o Instagram.
As acusações contra o TikTok são mais um 'prego' nas já complicadas relações diplomáticas entre Washington e Pequim.
Entre a imposição de sanções e a acusação feita por Trump de que a pandemia é consequência do 'vírus da China', houve um agravamento da situação, depois de uma aparente melhoria no início do mandato do ainda Presidente dos Estados Unidos.