Foi "um ano extraordinário" para a empresa sediada em São Francisco, na Califórnia (Estados Unidos), considerou o diretor executivo, Jack Dorsey.
O Twitter 'ganhou' 222.1 milhões de dólares (cerca de 183,1 milhões de euros), ou seja, 27 cêntimos (em dólares) por ação, entre outubro e dezembro do ano passado, o que representa um incremento de 87% em relação a 2019.
Milhões de pessoas começaram a utilizar a rede social pela primeira vez em 2019, outras tantas passaram a utilizá-la de maneira regular.
A pandemia, as manifestações contra a violência policial e pela igualdade dinamizada pelo movimento "Black Lives Matter" ("As Vidas Negras Importam") e também as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA).
Estes assuntos foram acompanhados por milhões de pessoas 'em tempo real' através do Twitter.
A plataforma espera que as receitas cresçam em 2021 a um ritmo maior do que as despesas, ou seja, preveem lucro no final deste ano, dada a importância acrescida que a rede social ganhou nos últimos anos, principalmente nos meses finais do mandato presidencial do republicano Donald Trump.
Esta previsão tem em conta o impacto positivo que a pandemia teve na empresa e assume que não haverá grandes oscilações por causa do pacote de proteção de dados que a Apple vai implementar, na primavera, e que previne a "espionagem obscura" dos utilizadores.
Apesar da desinformação que está impregnada nas redes sociais, o Twitter cresceu e foi um dos principais canais utilizados para o consumo de informação 'em tempo real'.
O incitamento à insurreição que culminou com a invasão do Capitólio, em janeiro, levou à suspensão da conta do antigo Presidente dos Estados Unidos -- enquanto ainda era Presidente cessante -, já que o Twitter entendeu que não só Donald Trump infringia as regras estipuladas pela rede social, como qualquer 'tweet' publicado pelo republicano poderia adquirir proporções de larga escala no 'mundo real'.