Segundo uma nota da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), estes responsáveis destacaram também a "economia verde e sustentável" e o "acesso a financiamento e talento" como "áreas de atuação necessárias" para o futuro das 'startups' e dos 'unicórnios' (startups avaliadas em mais de mil milhões de euros).
Estas questões estiveram em debate na conferência virtual "EU Next Generation Innovators Summit", que contou também com as participações do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, da comissária europeia para a Inovação, Mariya Gabriel, e do secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo.
Apontando o ecossistema empreendedor como "um claro indutor de crescimento económico e chave para a recuperação da Europa", Pedro Siza Vieira realçou a aposta da presidência portuguesa nesta agenda como forma de o espaço comunitário poder "convergir com as outras regiões líderes".
Nesse sentido, o ministro afirmou que a declaração "Startup Nations Standards", firmada por mais de 20 países em março, no Dia Digital, é "um significativo passo para o objetivo de fazer crescer a operação e a presença das 'startups'".
Já a comissária Mariya Gabriel declarou que, "com os relatórios do EU Unicorns Group e do Innovation Ecosystems Leaders Group, e o amplo consenso encontrado na conferência de hoje, a agenda começa a ficar mais clara sobre como construir um ecossistema de inovação pan-europeia, que não deixa ninguém para trás e com foco em 'startups' com soluções baseadas em Tecnologia Avançada/Disruptiva".
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