Um dia após Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, ter participado no primeiro voo comercial ao espaço, a empresa divulgou em comunicado a decisão de colocar à venda ações (no valor de 500 milhões de dólares), avança a agência de notícias espanhola EFE.
Em comunicado, a empresa explicou ao regulador do mercado bolsista norte-americano que o dinheiro arrecadado na operação -- levada a cabo pelo Morgan Stanley, Credit Suisse e Goldman Sachs -- servirá para cobrir despesas e desenvolver negócios.
Segundo a EFE, a Virgin Galactic possui 240 milhões de ações, das quais 164,6 milhões estavam disponíveis ao público.
Quando os mercados fecharam, na passada sexta-feira a oferta de 420 milhões de euros (500 milhões de dólares) equivaleria a pouco mais de 10 milhões de ações.
O multimilionário britânico fez uma viajam ao espaço a bordo de um avião de sua própria companhia, depois de descolar do deserto do Novo México e ultrapassar mais de 50 milhas (80 km) de altura.
"Sonhava com esse momento desde criança, mas nada me preparava para ter uma visão da Terra do espaço", reconheceu o empresário, que fundou a Virgin Galactic em 2004 com a ideia de fazer voos comerciais no espaço.
Aos 70 anos, Richard Branson aterrou no SpacePort America, no Novo México, na tarde de domingo, naquela que é considerada uma viagem histórica e que tem como objetivo dar início ao turismo espacial.
Depois de as ações da empresa terem disparado graças ao sucesso da viagem de Branson, as ações caíram a pique assim que o plano de venda foi conhecido.
Este ano, recorda a EFE, as ações da Virgin Galactic subiram mais de 80% devido às expectativas de viagens comerciais espaciais.
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