Identificados 380 mil novos ficheiros maliciosos por dia em 2021
Os sistemas de deteção da Kaspersky indicam um aumento de 5,7% em relação a 2020.
© Reuters
Tech Vírus
No ano passado, os sistemas de deteção da Kaspersky descobriram 380 mil ficheiros maliciosos por dia, de acordo com um relatório a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Estes dados apontam para um aumento de 5,7% em relação ao ano anterior, crescimento maioritariamente relacionado com o aumento contínuo do número de dispositivos utilizados a nível mundial, de acordo com o 'Boletim de Segurança da Kaspersky: Relatório Estatístico do Ano'.
Nos últimos 12 meses, verificou-se um crescimento de 20 mil ficheiros maliciosos em comparação com 2020. Embora 91% das ameaças ocorresse através de ficheiros WindowsPE - um formato de ficheiro específico dos sistemas operativos Windows -, em 2021, começaram também a estender-se e a tornar-se frequentes no sistema operativo Linux.
Como consequência, “o número de malware Linux detetado e de software indesejado aumentou 57%”, avança o documento de Segurança da Kaspersky. Um perito em segurança da empresa, Denis Staforkin, explicou que esta descoberta não foi “inesperada”, visto que, para além de a atividade online estar “no seu auge devido ao trabalho remoto que está a ser adotado em todo o mundo”, existem alterações às operações online e mais dispositivos a ser utilizados.
“Isto leva a uma superfície de ataque mais vasta e, consequentemente, a uma maior exposição a ameaças. Portanto, melhorar a literacia digital e manter as soluções de segurança atualizadas são duas tarefas extremamente importantes para os utilizadores contemporâneos", esclareceu ainda.
Cerca de 54% das ameaças detetadas pelos sistemas desta empresa global de cibersegurança eram compostas por Trojans não especificados, um tipo de malware “particularmente perigoso, uma vez que estes programas são concebidos como forma de enviar malware mais sofisticado ao dispositivo de uma vítima”.
Contabilizou-se ainda um aumento no número de Worms – um tipo de malware que “pode auto-replicar-se e propagar-se de forma independente” – que atingiu um alcance de 9%.
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