Cada um ajuda a população ucraniana como pode e estes médicos partilharam conhecimento útil que pode salvar vidas.
Enquanto uma música 'heavy metal' toca no fundo, um profissional de saúde segura num pedaço de pano e coloca-o sobre uma ferida aberta num boneco médico. Pressionando o pano com ambas as mãos, aplica pressão. Depois, fixa um torniquete na perna do boneco.
O vídeo tem menos de 40 segundos de duração - mas os seus criadores, médicos em Boston, Estados Unidos, dizem que poderia ajudar a salvar vidas na Ucrânia.
"Os dados que sabemos do campo de batalha é que uma quantidade significativa de mortes é evitável com a tomada destas medidas", disse Eric Goralnick, um médico de emergência médica do Brigham and Women's Hospital em Boston, ao The Washington Post.
Goralnick é o médico no vídeo que fornece uma lista de passos a seguir escritos em ucraniano. Outro vídeo apresenta um passo-a-passo mais detalhado narrado em ucraniano por Nelya Melnitchouk, uma cirurgiã oncológica nascida na Ucrânia.
"Muitos civis estão a morrer em casas civis e hospitais", disse Melnitchouk. "Isto não é o que deveria acontecer".
Melnitchouk foi Estados Unidos quando tinha 18 anos, e ainda lá tem família. Antes do início da guerra, trabalhou com uma organização para partilhar informações com médicos e doentes ucranianos sobre como tratar o cancro. Quando a guerra começou, disse ela, os médicos ucranianos começaram a telefonar-lhe sobre o tratamento de traumatismos e assim deu início a estes vídeos, como forma de ajudar à distância.
A ONU informou nesta segunda-feira que houve pelo menos 636 mortos e 1.125 feridos entre a população civil, incluindo mais de uma centena de crianças, até ao final do dia de domingo.
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