Trabalhadores de três armazéns da Amazon, localizados nas cidades de Washington e de Nova Iorque, saíram a meio dos turnos noturnos desta quarta-feira, num protesto em que exigem um aumento salarial de três dólares por hora, bem como o restabelecimento de pausas com a duração de cerca de 20 minutos durante o horário laboral, noticia a Vice.
Os funcionários em greve dizem que os seus salários, de valores compreendidos entre os 15,75 e os 17,25 dólares por hora, não são suficientes. Isto numa altura em que a inflação começa a ter um peso cada vez maior sobre o custo da habitação, do gás e da alimentação.
Por outro lado, lembre-se que a empresa tecnológica tinha colocado um fim, no ano passado, aos intervalos durante o horário laboral, com uma duração máxima de 20 minutos. A medida tinha sido introduzida com a chegada da pandemia de Covid-19, destinada a promover o distanciamento social entre os colaboradores e o cumprimento de todos os procedimentos de segurança.
Na sequência destas reivindicações, Kelly Nantel, responsável de Relações com os Media da Amazon, garantiu que a empresa tem "orgulho em oferecer salários de liderança no contexto da indústria, benefícios competitivos, e a oportunidade de todos crescerem dentro da empresa".
Esta greve surge depois de, em dezembro passado, o mesmo grupo de trabalhadores, que dá pelo nome de 'Amazonians United', ter lançado uma petição que incluía um conjunto semelhante de reivindicações.
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