O Ministério da Ciência sul-coreano avançou que o satélite comunicou hoje com a base que o Korea Aerospace Research Institute (KARI), a instituição que desenvolveu e fabricou o foguete, tem em Daejeon, 160 quilómetros a sul da capital, Seul.
O KARI confirmou que o satélite, desenhado para testar o desempenho da missão e que contém quatro minissatélites de investigação que começarão a ser implantados nos próximos dias, funciona corretamente e está fisicamente intacto.
O satélite foi colocado em órbita pelo Korea Satellite Launch Vehicle II, um foguetão de combustível líquido de 200 toneladas, informalmente chamado de Nuri, e cujo desenvolvimento custou cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 milhões de euros).
A operação confirmou a capacidade deste novo veículo espacial para implantar dispositivos em órbita baixa da Terra, tornando a Coreia do Sul a 10.ª nação do mundo a colocar um satélite no espaço com a sua própria tecnologia.
A Coreia do Sul, a 10.ª maior economia do mundo, é o principal fornecedor de automóveis e smartphones nos mercados mundiais, mas o seu programa de desenvolvimento espacial fica atrás dos seus vizinhos asiáticos China, Índia e Japão.
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