O novo Meta Quest Pró, que já pode ser encomendado por 1.500 dólares (cerca de 1.545 euros) e será colocado à venda nas lojas físicas em 25 de outubro, apresenta uma série de avanços tecnológicos que visam melhorar a perceção dos utilizadores de estar realmente na presença de outras pessoas.
Os óculos VR (realidade virtual, em português) devem permitir a visualização, além de mundos virtuais, do ambiente real do utilizador, graças às câmaras de alta resolução viradas para fora.
As câmaras viradas para dentro são usadas para reproduzir as expressões faciais do utilizador no seu avatar no universo virtual que encara, como, por exemplo, uma reunião de trabalho.
"Se alguém sorri ou vinca a testa (...) o seu avatar deve ser capaz de o fazer", detalhou o diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, no Connect, uma conferência 'online' que serve para apresentar os avanços da empresa em VR, tecnologias e serviços de realidade aumentada (AR) e mista (MR).
No entanto, a Meta está a passar por um período financeiro difícil.
Após vários anos de resultados surpreendentes, a empresa está a enfrentar cortes nos orçamentos dos anunciantes devido ao mau clima económico e à concorrência de outras plataformas eletrónicas, como o TikTok.
Hoje, o grupo também apresentou novas parcerias para que os seus serviços no metaverso sejam utilizados de forma mais abrangente, em particular com a Microsoft.
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