As tendências de transformação digital a que deverá estar atento em 2023
Confira a lista, elaborada pela Mulesoft.
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Tech Digital
A Mulesoft, empresa da Salesforce e fornecedora da principal plataforma de API e integração em todo o mundo, divulgou um relatório onde apresenta as sete tendências de transformação digital a que deverá estar atento em 2023, visando auxiliar as empresas a ultrapassar este momento de pressão operacional.
“As empresas enfrentam um novo ano de 2023 desafiante, mas é claro que o investimento em automação, em ferramentas de low/no-code e em cibersegurança, entre outras tecnologias, continua a ser de uma importância crítica”, diz Matt McLarty, global field CTO da Mulesoft, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
E complementou: “As empresas que utilizam estas tecnologias em áreas-chave dos seus negócios vão ser mais eficientes, resilientes e bem-sucedidas.”
Eis os sete pontos de transformação digital para 2023:
Aumento do investimento em automação
Segundo a Mulesoft, os investimentos em automação vão aumentar ao longo do próximo ano, rumo a um crescimento eficiente, uma produtividade melhorada e uma redução de custos necessária em períodos de incerteza económica. “Ainda assim, para um impacto significativo em 2023, as empresas devem adotar estratégias e iniciativas de automação ou hiper-automação em todos os departamentos”, diz a entidade.
“Muitas empresas já pensam fazê-lo e 80% destas reportam que a hiper-automação está nos seus planos para os próximos 24 meses. Para atingirem o potencial completo destas iniciativas, a integração e o desenvolvimento e programação são ingredientes essenciais para as estratégias digitais do próximo ano”, indica ainda.
Programação na base das estratégias para impulsionar a inovação e a agilidade
Além da automação, espera-se que as empresas continuem a priorizar as estratégias de programação, “que permitem que as suas equipas reutilizem capacidades já existentes, tornando-se mais ágeis”. “Ao combinarem as estratégias de programação simplificada como low/no-code com as tecnologias de hiper-automação, as empresas podem aliviar os constrangimentos da capacidade de entrega das equipas de TI, e inovar a uma velocidade e escala totalmente simplificada e conectada, algo que os seus consumidores e utilizares anseiam”, esclarece a nota.
Utilizadores não técnicos vão usar ferramentas de low/no-code e automação para acelerar a transformação
Por seu turno, as ferramentas de low/no-code “vão invadir as equipas para aliviarem a pressão e permitir que os profissionais possam reutilizar determinados conjuntos para projetos digitais diferentes”, o que ajudará a acelerar a transformação.
Para a Mulesoft, 2023 marcará a criação de “equipas de fusão, que combinem especialistas em tecnologia e em negócio”, que podem “inovar com a supervisão dos departamentos de TI para mitigarem eventuais riscos de cibersegurança ou de compliance”.
Empresas vão investir em estratégias de experiência total (TX) para aumentar a lealdade dos clientes e colaboradores
Em 2023, as empresas vão ainda combinar estratégias de Customer Experience (CX) e Employee Experience (EX) para “aumentar as receitas e reter o escasso talento, para fornecer resultados mais ágeis e resilientes”.
Dados vão estar na base da tomada de decisões para a redução de custos
Ainda que a tomada de decisões informadas com base em dados já seja prioridade para muitas empresas, a Mulesoft realça que “os dados necessários para gerar informação útil estão frequentemente presos em silos barreira da inovação”.
Nessa linha, em 2023, “as empresas vão estar focadas em quebrar esses silos e criar fábricas de dados que forneçam insights automáticos, informativos e em tempo real, para reduzirem as decisões fora de prazo”, o que fará com que olhem “cada vez mais para a tomada de decisões automáticas, que as ajudarão a acelerar as oportunidades e a eliminar o desperdício”.
Cibersegurança será cada vez mais integrada
A entidade considera ainda que 2023 “vai assistir a um aumento do investimento em cibersegurança”, particularmente em “plataformas leves, cridas para trabalharem em qualquer tipo de arquitetura ou aplicação – seja em clouds privadas, sistemas físicos ou num edge device”.
Sustentabilidade acelera investimento em TI
Por fim, a sustentabilidade ambiental deverá manter-se entre os maiores desafios da sociedade, sendo que as empresas deverão “procurar cada vez mais cadeiras de fornecimento com dados e informações integradas”.
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