Mesmo que a guerra entre a Rússia e da Ucrânia esteja a decorrer no campo de batalha com armas, veículos e mísseis reais, a verdade é que este é um conflito que também está a ter lugar num campo digital.
Desde o início do conflito há quase um ano que a Rússia tem procurado atacar infraestruturas ucranianas de forma a debilitar a resistência do país. Na verdade, diz o Politico que, de acordo com os números fornecidos pela Ucrânia, o país sofreu mais de dois mil ciberataques em 2022.
Mais de 500 destes ataques foram feitos contra grupos governamentais, cerca de 300 tiveram como alvo o sector de segurança e defesa e 400 ataques informáticos tinham como objetivo afetar áreas de energia, telecomunicações e financeira. Mais ainda, a Agência de Segurança Nacional dos EUA refere que esta estratégia deverá continuar à medida que a guerra de prolongue.
“Quanto mais a Rússia prolongar esta guerra, mais difícil será para as pessoas ucranianas e mais vulneráveis ficarão a ciberataques destrutivos contra infraestruturas críticas”, notou o diretor de cibersegurança da agência governamental norte-americana, Rob Joyce.
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