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Estudante dos EUA cria ferramenta para detetar uso de ChatGPT em textos

A plataforma analisa o texto e destaca as partes do texto que são geradas por Inteligência Artificial e aquelas que são escritas por humanos. Além disso, mede a perplexidade e complexidade dos textos, que geralmente tendem a ser maiores quando são escritos por pessoas. 

Estudante dos EUA cria ferramenta para detetar uso de ChatGPT em textos
Notícias ao Minuto

22:05 - 19/02/23 por Notícias ao Minuto

Tech EUA

A Inteligência Artificial teve um 'boom' no último mês com a apresentação do ChatGPT, um novo sistema de 'chatbot' baseado em Inteligência Artificial da empresa OpenAI. 

Dado o furor sobre este 'chatbot', renovou-se o debate sobre as potencialidades que este tipo de ferramenta poderá ter num futuro próximo e as consequências que isso poderá desencadear. 

Um dos principais debates gira em torno da educação e como ela poder estar afetada com o uso desta ferramenta pelos alunos. 

No entanto, o estudante da Universidade de Princeton (Nova Jérsia, Estados Unidos da América) Edward Tian, de 22 anos, criou uma aplicação, chamada 'GPTZero', que consegue 'apanhar' quem tenta usar o 'chatbot' de forma ilícita.

Com esta ferramenta, qualquer pessoa, tal como os professores, consegue detetar se o texto que leu foi feito através de Inteligência Artificial.

O 'GPTZero' usa a arquitetura própria do ChatGPT para detetar plágio em textos académicos de plataformas de Inteligência Artificial.

Numa entrevista que deu ao Matter of Fact e citada pelo El País esta quinta-feira, Edward Tain referiu que criou este software porque "os humanos merecem saber a verdade".

"Estas tecnologias são muito inovadoras, mas quando colocadas no mundo, há muito potencial para ser usadas de forma abusiva", referiu o norte-americano, acrescentando que "à medida que construímos essas novas tecnologias fantásticas, é fundamental que construamos simultaneamente as ferramentas para adaptá-las com responsabilidade".

A plataforma analisa o texto e destaca as partes do texto que são geradas por Inteligência Artificial e aquelas que são escritas por humanos. Além disso, mede a perplexidade e complexidade dos textos, que geralmente tendem a ser maiores quando são escritos por pessoas. 

O aluno fez demonstrações de como o software funciona na sua conta do Twitter, na qual fez comparações entre textos escritos por Inteligência Artificial e outros que não são, a fim de mostrar a precisão da ferramenta . 

A plataforma alcançou uma precisão de 98%. "Tínhamos mais de 35.000 professores em lista de espera enquanto trabalhávamos na versão personalizada para educadores", apontou Edward.

O 'GPTZero' foi lançado a 29 de janeiro e em apenas um dia recebeu quase 40 mil visitas e 2,2 milhões de solicitações. 

Leia Também: ChatGPT é o "momento iPhone" da atualidade, diz CEO da Nvidia

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