O risco de a Terra ser atingida por meteoros de grandes dimensões pode ser maior do que era previsto até aqui, com um dos investigadores da NASA, James Garvin, a indicar que a comunidade científica pode ter interpretado mal os sinais de anteriores colisões com o nosso planeta.
Graças a nossas imagens captadas por satélite de zonas de impacto, Garvin e a equipa conseguiram identificar sinais mais esbatidos de ‘anéis’ fora daquela que haviam sido consideradas as áreas limites do impacto destes meteoros. Desta forma, conta o site Science Alert que a equipa de Garvin presume que estes corpos celestes podem ter sido maiores do que era assumido até aqui.
Uma destas crateras, uma depressão com 12 a 14 km de diâmetro no Cazaquistão, teria sido causada por um meteoro com uma dimensão entre os 200 e os 400 metros. Todavia, com esta nova análise é indicado que a cratera tem cerca de 30km de diâmetro, o que implica que o meteoro era maior do que se pensava.
Naturalmente, não se sabe que tipo de implicações é que este tipo de impactos pode ter tido no nosso planeta, pelo que será necessário mais estudos para comprovar esta teoria e retirar potenciais conclusões.
Da mesma forma, estes embates de meteoros são difíceis de prever, motivo que levou a NASA a testar um sistema de defesa - de nome DART - que pode eventualmente proteger a Terra de colisões com estes corpos celestes.
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