Muitos políticos norte-americanos, republicanos e democratas, acreditam que a popular plataforma de partilha de vídeos de curta duração, da propriedade do grupo chinês Bytedance, permite que Pequim aceda a dados confidenciais dos utilizadores.
Nas últimas semanas têm sido apresentados vários projetos de lei para proibir a aplicação, que tem mais de 150 milhões de utilizadores nos Estados Unidos.
Vários 'influencers' (influenciadores) do TikTok deslocaram-se à capital dos EUA esta semana para se oporem veementemente à proibição.
"Estamos em Washington, vocês vêm o Capitólio logo ali", publicou o 'tiktoker' '@countrylather2020', num vídeo com a 'hashtag' #keeptiktok.
"Esperamos falar com alguns senadores", acrescentou este 'influencer' que tem uma conta especializada no fabrico de sabonetes.
"Olá, pessoal, estou do lado de fora do gabinete de Lindsey Graham no Senado dos Estados Unidos", referiu, por sua vez, o designer de cartões comemorativos '@sparksofjoyco' num outro vídeo, referindo-se ao influente senador republicano.
"Vou entrar em contacto com estes para os fazer compreender o impacto que o TikTok tem na minha vida e no meu negócio e todas as preocupações que partilharam nos comentários", promete ainda aos seus mais de 90.000 subscritores.
O CEO da rede social, Shou Chew, será ouvido pelos congressistas norte-americanos esta quinta-feira.
O TikTok tem promovido muitos esforços para tranquilizar os políticos e o público norte-americano sobre a sua integridade.
A Casa Branca determinou recentemente que as agências federais devem assegurar que o TikTok esteja fora dos dispositivos móveis oficiais dos seus funcionários, depois da sua proibição ter sido aprovada em lei no final de dezembro.
Vários estados e instituições académicas norte-americanas tomaram medidas semelhantes.
Veja as imagens na galeria acima.
Leia Também: Juntar banana ao café é tendência no TikTok. Já experimentou?