O TikTok tem sido alvo de pressões de vários países, incluindo de instituições oficiais da União Europeia e até de estados-membros. Em causa está a forma como a tecnológica chinesa gere a privacidade e os dados pessoais dos utilizadores, assim como as alegadas ligações ao governo da China.
O Notícias ao Minuto entrou em contacto com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) a propósito deste tema, colocando várias questões a respeito do trabalho que a instituição tem feito a respeito deste tema. O CNCS, por email, optou por responder com uma breve posição, onde indica estar “a acompanhar os desenvolvimentos” tal como outras “entidades competentes nacionais e internacionais”.
Ainda assim, o CNCS deixou alguns comentários sobre a utilização das redes sociais, notando que não é apenas o TikTok que oferece riscos na utilização.
“O uso da app em questão, bem como de outras redes sociais, implica riscos de curto, médio e longo prazos para o utilizador, considerando que oferece uma experiência de utilização cada vez mais dependente quer do acesso a dados, quer a funcionalidades dos próprios dispositivos, em muitos casos sem que o próprio utilizador se aperceba”, pode ler-se no comunicado do CNCS.
Tendo isto em conta, diz o CNCS que tem procurado enaltecer um “conjunto de recomendações de boas práticas relativas à utilização de redes sociais” graças a iniciativas como o Cidadão Cibersocial, que “permite conhecer melhor as redes sociais e os seus riscos”.
Recorde-se que a aplicação TikTok tem somado, ao longo dos últimos anos, milhões de assinantes, mas também muitas polémicas, como a suspeita de ser usada como ferramenta de espionagem e desinformação a favor da China. A app tem estado na mira de vários países, nos Estados Unidos, na União Europeia e no Reino Unido, que querem limitar a sua influência.
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