"Hoje de manhã fomos alvo de um poderoso ataque de piratas informáticos. O ataque provocou uma falha técnica que tornou os nossos serviços de comunicações móveis e de acesso à Internet temporariamente indisponíveis", declarou a Kyivstar no Facebook.
Até agora, nem a empresa nem as autoridades ucranianas deram qualquer informação sobre a origem do ataque e, em particular, sobre a possibilidade de este estar ligado à Rússia.
"É um desafio para nós", admitiu a Kyivstar, acrescentando que estava a trabalhar com as autoridades policiais e os serviços especiais nacionais.
"O mais importante é que os dados pessoais dos assinantes não sejam comprometidos", afirmou a Kyivstar.
A rede Kyivstar, que tem mais de 24 milhões de assinantes, está paralisada desde o início da manhã. Por volta das 12:00 locais (10:00 em Lisboa), o ministro das Infraestruturas ucraniano estimou que as reparações demorariam mais "quatro a cinco horas", segundo os meios de comunicação ucranianos.
O apagão está a afetar uma série de outros serviços e empresas do país, que enfrenta uma invasão russa há quase dois anos.
O principal banco ucraniano, o Privatbank, informou que algumas das suas caixas Multibanco (ATM) foram afetadas, segundo o portal da televisão pública Hromadske.
Em Soumy (nordeste), as sirenes de ataque aéreo deixaram de funcionar, anunciou a administração militar da cidade no Telegram.
Em Lviv, segundo a câmara municipal local, uma grande cidade do oeste, o apagão afetou o funcionamento do sistema de iluminação pública.
Um dos maiores bancos ucranianos, o Monobank, disse ter sido alvo de um "ataque DDoS [ataque de negação de serviço] maciço", afirmou o seu cofundador Oleg Gorokhovsky no Telegram.
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