A sonda Juno da NASA completou a sua maior aproximação de sempre à lua Io de Júpiter, o que permitiu observar com um nível inédito de detalhe este satélite natural do maior planeta do nosso Sistema Solar.
Para ter uma ideia, a sonda Juno passou a apenas 1.500 km de distância da Io e, como não podia deixar de ser, a NASA já partilhou algumas fotografias mais detalhadas desta lua Io. Mas, afinal, porque é que a Io é tão interessante para os investigadores da NASA?
A Io é conhecida por ser um dos corpos celestes geologicamente mais ativos do nosso Sistema Solar e está coberta de vulcões. Acredita-se que há cerca de 400 vulcões na Io - que é pouco maior do que a nossa Lua - e, a todo o momento, há perto de 150 destes vulcões em erupção simultânea.
Os investigadores da agência espacial norte-americana estão a recolher dados sobre a Io de forma a perceber como é que esta lua afeta o sistema Joviano.
“A Juno investigará a origem da grande atividade vulcânica da Io, se um oceano de magma existe por baixo da superfície e a importância das forças de maré de Júpiter que estão consistentemente a apertar esta lua torturada”, pode ler-se numa mensagem dos investigadores. “Queremos saber a frequência com que [os vulcões] entram em erupção, quão brilhantes e quentes são, como se altera a forma da lava e como a atividade da Io está ligada ao fluxo de partículas carregadas na magnetosfera de Júpiter”.
Leia Também: NASA está a testar equipamento para uma das suas missões mais aguardadas