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"Anomalia" ameaça missão lunar privada dos Estados Unidos

O foguetão Vulcan, desenvolvido por uma empresa privada, descolou esta segunda-feira da Florida, levando a bordo o primeiro aparelho americano que tentará pousar na Lua, ao fim de mais de 50 anos. A missão está, contudo, em risco.

"Anomalia" ameaça missão lunar privada dos Estados Unidos
Notícias ao Minuto

17:28 - 08/01/24 por Notícias ao Minuto

Tech Vulcan

A missão lunar privada norte-americana que foi lançada esta segunda-feira, a partir da Florida, deparou-se com problemas técnicos e uma possível "anomalia" ameaça a aterragem na Lua.

A 'start-up' Astrobotic, responsável pelo projeto, revelou, nas redes sociais, que o módulo lunar Peregrine se separou com "sucesso" do foguetão Vulcan, mas sofreu uma "anomalia" que o impede de "alcançar uma orientação estável na direção do sol".

O módulo de aterragem inclui painéis solares que devem ser apontados para o Sol "para permitir a máxima produção elétrica", segundo a 'start-up'. A eletricidade produzida é usada para "carregar as baterias e manter as operações do módulo de aterragem e da carga". Sem capacidade de carregar a bateria, fica em risco o plano de aterragem na Lua.

A empresa acredita que a "causa provável da instabilidade da orientação solar" se trata de uma "anomalia de propulsão que, a provar-se verdadeira, ameaça a capacidade da nave espacial de aterrar suavemente na Lua".

A empresa disse que os engenheiros já estão a trabalhar para resolver este problema.

O Peregrine descolou hoje abordo do foguetão Vulcan Centaur do grupo industrial ULA, que reúne a Boeing e a Lockheed Martin, do Cabo Canaveral, às 02h18 locais (07h18 em Lisboa).

O módulo de aterragem, que foi desenvolvido pela 'start-up' Astrobotic, com o apoio da agência espacial norte-americana (NASA), foi ligado após se ter separado do foguetão, tendo a comunicação sido estabelecida com sucesso.

"Depois de ativar o sistema de propulsão, o Peregrine entrou num estado operacional", referiu a Astrobotic, realçando que o problema surgiu posteriormente.

"As equipas estão a responder em tempo real à medida que a situação evolui e vão fornecer mais informações à medida que os dados forem obtidos e analisados", acrescentou.

O lançamento marca a inauguração de uma série de missões apoiadas pela agência espacial americana, que pretende contar em parte com o setor privado para as suas ambições lunares.

Se o módulo da Astrobotic conseguir pousar na Lua, a 23 de fevereiro, poderá tornar-se a primeira empresa a conseguir esse feito.

Nos últimos anos, empresas israelitas e japonesas tentaram aterrar na Lua, mas estas missões não foram bem-sucedidas.

Leia Também: Foguetão Vulcan com módulo americano descolou em direção à Lua

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