Startup portuguesa quer construir maior rede de 'powerbanks' do país

A 'startup' portuguesa Last Call anunciou hoje que pretende construir a maior rede de partilha de 'powerbanks' do país, esperando expandir a sua rede para mil estações até final de 2026.

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Lusa
08/03/2024 14:10 ‧ 08/03/2024 por Lusa

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A empresa assume-se "como uma solução pioneira de serviços de carregamento de dispositivos pessoais através de um sistema de aluguer de 'powerbanks'", equipamentos portáteis.

A 'startup' incubada na Mafra & Ericeira Business Factory apresenta-se assim como uma solução que "liberta os utilizadores da dependência de tomadas tradicionais ou estações de carregamento fixas".

O investimento inicial da marca foi de 150.000 euros, esperando "400.000 adicionais" até ao final de 2025, refere a empresa, em resposta à agência Lusa.

Com o verão, e respetivo aumento de atividade turística e festivais de música, a empresa antecipa que tal potencie "a procura e notoriedade da marca", bem como um "crescimento exponencial do volume de faturação".

A empresa remete para dados da Spherical Insights, que concluiu que o mercado global de serviços de aluguer de bancos de energia foi avaliado em 7,1 mil milhões de dólares (cerca de 6,49 mil milhões de euros ao câmbio atual) em 2021 e que deverá atingir os 15,9 mil milhões de dólares (14,54 mil milhões de euros) em 2030.

Nesse sentido, a Last Call, que agora conta com 30 estações de aluguer destes equipamentos em Lisboa, conta expandir a sua rede para 200 até ao final do verão deste ano e assume uma meta de 1.000 estações até ao final de 2026.

"Acreditamos que Portugal tem um enorme potencial e queremos fazer parte desta nova era de inovação que o país está a conquistar e torná-lo num destino turístico e tecnológico ainda maior", afirmou a presidente e fundadora da Last Call, Lidia Grechina, citada no documento.

O mercado português é um principal foco da empresa, mas a 'startup' assume-se, no futuro, aberta a parcerias de 'franchising' para outros países.

A 'startup' conta já com protocolos assinados com uma rede de restaurantes e diz ter acordos com "três grandes festivais de verão e mais cinco em negociação", que permitirão "gerar oportunidade a mais de 50.000 pessoas de experimentarem" o seu produto.

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