A tentativa de descolagem poderá ter lugar "não antes das 18:16 de sexta-feira, 17 de maio" para permitir a realização de reparações, de acordo com um comunicado da agência espacial norte-americana, divulgado na terça-feira.
Na segunda-feira, a nave espacial Starliner da Boeing devia descolar, pela primeira vez com astronautas a bordo, com destino à Estação Espacial Internacional, juntando-se assim a outras naves espaciais tripuladas.
Cerca de duas horas antes da hora prevista para o lançamento e no momento em que os dois astronautas norte-americanos se instalavam na cápsula, a descolagem foi cancelada: foi identificada uma avaria numa válvula do foguetão Atlas V, que deve colocar a Starliner em órbita.
Os dois astronautas, Butch Wilmore e Suni Williams, vão permanecer entretanto isolados, disse a NASA.
A Boeing conta com esta última missão de teste, que deverá permitir demonstrar que o veículo espacial é seguro antes de iniciar missões regulares para a Estação Espacial Internacional, com quatro anos de atraso em relação à SpaceX de Elon Musk.
Para a NASA, que encomendou este veículo há 10 anos, a aposta também é grande: dispor de um segundo veículo, além do da SpaceX, para transportar astronautas deverá facilitar a resposta em "diferentes cenários", como em casos de emergência ou de problema com um dos aparelhos.
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