A notícia do encerramento dos escritórios foi hoje avançada pelo jornal digital Eco.
Em resposta por escrito à Lusa, o CEO da tecnológica, João Carreira, "confirma o encerramento dos escritórios em Tomar e Vila Real".
O presidente executivo explicou a decisão tendo por "base a estagnação do crescimento nesses escritórios, em contraste, por exemplo, com o sucesso do escritório em Viseu, que cresceu significativamente de 20 para cerca de 100 colaboradores desde que foi inaugurado".
No conjunto, os dois escritórios "têm cerca de 60 colaboradores que passarão, com esta mudança, a poder prestar serviço nos vários escritórios da empresa -- Porto, Coimbra, Viseu e Lisboa -- nos dois dias definidos de trabalho presencial do atual modelo de trabalho híbrido", referiu.
Os trabalhadores "receberão um subsídio mensal para transporte, já que terão de fazer estas deslocações", acrescentou o gestor.
"Esta decisão visa otimizar a eficiência e a dinamização da empresa, concentrando os recursos em locais com maior potencial de crescimento, mas ainda não temos data concreta para este fecho", argumentou o CEO.
Pelo contrário, "em Viseu, onde o escritório tem crescido exponencialmente, já estamos à procura de um espaço que possa ser a base para cerca de 200 colaboradores", rematou.
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