"A Apple considera a China um mercado importante e um parceiro fundamental na sua cadeia de fornecimento, e vai continuar a aumentar o investimento na China na investigação e desenvolvimento e noutras áreas", disse Cook, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio.
"A Apple vai continuar a ser uma ponte para promover a comunicação e o comércio entre a China e os Estados Unidos", acrescentou.
Wang afirmou que a China está a introduzir "novas políticas de abertura" e vai "resolver eficazmente os problemas que preocupam as empresas estrangeiras", apelando à Apple para "aproveitar a oportunidade e aprofundar ainda mais a sua presença no mercado chinês".
"A China vai otimizar ainda mais o ambiente empresarial e continuar a fornecer serviços de alta qualidade às empresas com investimentos" no país, afirmou o ministro chinês.
A cooperação económica e comercial entre China e EUA é "mutuamente benéfica" e constitui "uma força estabilizadora" nas relações bilaterais.
"A China está disposta a ajudar a recolocar as relações económicas e comerciais sino-americanas numa trajetória saudável e estável, com intercâmbios regulares entre o governo e as empresas", disse Wang.
Advertiu que "utilizar de forma vaga leis de segurança nacional" para limitar o investimento chinês nos EUA "não é propício aos intercâmbios".
Cook também se reuniu esta semana com Jin Zhuanglong, diretor do ministério da Indústria e das Tecnologias da Informação, com quem discutiu as operações da Apple na China e a gestão da segurança dos dados nas suas redes, bem como os serviços de nuvem da empresa no país asiático.
No âmbito da sua visita, Cook participou numa série de atividades em Pequim. Esta segunda-feira, anunciou a sua chegada através de um vídeo difundido na rede social Weibo, onde é visto a passear por um hutong -- os bairros tradicionais de Pequim - com o fotógrafo Chen Man.
No dia seguinte, encontrou-se com estudantes universitários chineses que estão a utilizar produtos Apple para promover práticas agrícolas sustentáveis.
Cook visitou a China pela última vez em março passado, quando abriu uma nova loja da Apple em Xangai e participou num fórum na capital chinesa, juntamente com outros executivos.
A Grande China (China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan) é o terceiro maior mercado da Apple, a seguir aos Estados Unidos e à Europa.
No entanto, a empresa de tecnologia enfrenta pressões na segunda maior economia do mundo, onde, de acordo com a consultora Counterpoint Research, foi apenas o sexto maior vendedor de telemóveis no segundo trimestre, depois de ter ficado em terceiro, no mesmo período do ano passado.
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