A decisão, que entra em vigor em 2 de janeiro, proíbe o investimento em três setores-chave da economia chinesa: semicondutores e microeletrónica, informação quântica e inteligência artificial.
"A administração Biden-Harris está empenhada em proteger a segurança nacional da América e em manter as tecnologias estratégicas avançadas fora das mãos daqueles que poderiam usá-las para ameaçar a nossa segurança nacional", destacou o subsecretário do Tesouro, Paul Rosen, em comunicado.
"A inteligência artificial, os semicondutores e as tecnologias quânticas são fundamentais para o desenvolvimento da próxima geração de aplicações militares, de vigilância, de inteligência e de certas aplicações de cibersegurança", acrescentou.
Rosen alertou, como forma de exemplo, que estas tecnologias poderiam ser utilizadas em sistemas informáticos avançados para quebra de código ou aeronaves de combate de nova geração.
Os EUA já proíbem as exportações para a China de tecnologias ligadas a estes três setores, pelo que a medida anunciada hoje representa mais um passo na estratégia de isolar o setor tecnológico chinês do norte-americano.
A medida responde a razões de segurança nacional, especialmente para evitar que a China utilize os avanços tecnológicos norte-americanos avançados para modernizar as suas Forças Armadas.
O Presidente chinês Xi Jinping estabeleceu como meta que, até 2035, o país experimente avanços significativos nas esferas social, económica e militar, incluindo o fortalecimento das capacidades marítimas das Forças Armadas, o que poderá representar uma ameaça para Taiwan, um aliado norte-americano.
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