Reino Unido invoca "interesse nacional" para recusar declaração sobre IA

O Governo britânico invocou o "interesse nacional" para explicar a recusa do Reino Unido a assinar a declaração final da cimeira sobre inteligência artificial (IA) a decorrer em Paris.

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Lusa
11/02/2025 14:01 ‧ há 4 horas por Lusa

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Inteligência Artificial

"Não se pode esperar que subscrevamos iniciativas que não consideramos serem do nosso interesse nacional", explicou um porta-voz do primeiro-ministro, Keir Starmer. 

 

"Não foi possível chegar a acordo sobre todas as partes da declaração, mas continuaremos a trabalhar com França em outras iniciativas", acrescentou.

Os Estados Unidos e o Reino Unido não assinaram a declaração da Cimeira de Paris sobre IA, que apela para que a aplicação desta tecnologia seja aberta e ética.

Um total de 60 países e entidades supranacionais (como a UE) subscreveram a declaração, que afirma que uma das principais prioridades deve ser "garantir que a IA seja aberta a todos, inclusiva, transparente e ética".

Os signatários apelaram para uma maior coordenação da governação da IA, exigindo um "diálogo global", e pediram que se evite a "concentração do mercado" para tornar a tecnologia mais acessível.

A declaração conjunta quer também "proteger os direitos humanos, a igualdade de género, a diversidade linguística, os direitos dos consumidores e os direitos de propriedade intelectual".

Outro compromisso é "tornar a IA sustentável para as pessoas e para o planeta".

Outras prioridades incluem aumentar a acessibilidade da IA para colmatar o fosso digital, evitar a concentração do mercado neste setor e promover a cooperação e a coordenação da governação internacional.

Os signatários incluem os 27 Estados da União Europeia, bem como a própria UE, a China, a Índia, a Austrália, o Canadá, o Brasil e o Chile.

Leia Também: Cimeira sobre IA conclui com apelo a tecnologia mais "aberta" e "ética"

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