Europa castigará TikTok em caso de interferência nas eleições romenas

A vice-presidente do Parlamento Europeu Christel Schaldemose aguarda pelo relatório da Comissão Europeia sobre a eventual violação da DSA (Lei dos Serviços Digitais) e defende sanções caso se prove interferência do TikTok nas eleições romenas.

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Lusa
12/02/2025 10:34 ‧ há 3 horas por Lusa

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"Caso a DSA tenha sido violada, o TikTok sofrerá as consequências", defendeu a vice-presidente na mesa redonda sobre os desafios das redes sociais e a interferência estrangeira, que decorreu no Parlamento Europeu, acrescentado ser necessário ter "um sistema que possa agir se as coisas não forem corretas".

 

A Comissão Europeia anunciou, em meados de dezembro, a abertura de um inquérito contra a rede social TikTok suspeita de ter falhado nas suas obrigações.

O Tribunal Constitucional anulou as eleições presidenciais na Roménia em 06 de dezembro, 48 horas antes da segunda volta, para a qual Georgescu era favorito, por suspeita de interferência de um "agente de um Estado estrangeiro", em referência à Rússia, e de irregularidades no financiamento da campanha.

"Eles [TikTok] trataram os candidatos de forma justa? Assumiram responsabilidade suficiente? Fizeram o suficiente para evitar interferências estrangeiras? Preveniram-se contra as contas que talvez venham ou sejam estabelecias por russos ou por outros países hostis à Roménia?", foram algumas das questões levantadas pela responsável.

Através da DSA, o objetivo é "impor regras às plataformas 'online' muito grandes como TikTok, X, Meta", bem como "unir a capacidade da UE para entender os algoritmos", disse Schaldemose.

Christel Schaldemose mencionou também que "se as regras da DSA não são fortes o suficiente para ir contra a interferência externa, desinformação, ou se não são suficientes para proteger a democracia, é necessário estar aberto para fazer de forma diferente", considerando ser cedo para tirar esta conclusão, referiu a vice-presidente.

A Lei dos Serviços Digitais entrou em vigor em 17 de fevereiro de 2024 e tem como missão "regular intermediários e plataformas 'online', para prevenir atividades ilegais e prejudiciais 'online' e a disseminação de desinformação".

Leia Também: Comprar o TikTok? "Costumo criar as empresas de raiz", diz Musk

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