Comprar um smartphone só por ser bonito é a forma mais eficaz de gastar pouco dinheiro, mas a vantagem de adquirir um telemóvel inteligente é usufruir de todas as suas características físicas e internas.

Segundo o site TecMundo, componentes como o processador, o armazenamento interno, o ecrã ou a câmara fotográfica, são alguns dos principais responsáveis pelo custo final dos dispositivos.

Processador: pode ser o componente que mais peso tem no preço final do smartphone, pois é o responsável por todo o seu funcionamento. Muitos dos smartphones de topo, e também líderes nos preços mais elevados, estão munidos de processadores quad-core que aumentam a autonomia do equipamento.

Armazenamento interno: ter um telemóvel com uns meros MB de memória pode ser uma dor de cabeça para os amantes de aplicações. É que o preço individual da ‘pecinha’ que permite guardar no telemóvel mil-e-uma coisas pode rondar os 28 euros por telemóvel.

Ecrã: a grande inovação dos novos telemóveis, o ecrã táctil, é também uma das características que mais pesa no custo final do produto. Sejam multi-touch, Full-HD ou de maiores ou menores polegadas, os ecrãs mostram-se fundamentais na escolha de um smartphone. Segundo o TecMundo, mesmo tendo sido fabricado à três anos, o telemóvel da Google – HTC Nexus One – pagou 31 euros pelo sistema de ecrã em cada equipamento.

Câmara: cada vez mais potentes, as ‘máquinas fotográficas’ dos smartphones podem sair caras na produção individual do aparelho. Tendo em conta que é uma das características mais procuradas num smartphone – isto mostra a importância de fazer do telemóvel um dois em um que junta as comunicações e a fotografia/vídeo – a escolha dos megapixéis, do flash e de outras características pode ter um custo de quase 25 euros por equipamento.

Acabamento final: isto é, o aspecto do smartphone, pode também sair caro pois é o que vai dar o aspecto ao dispositivo. O visual de um telemóvel pode custar perto de 30 euros por unidade, isto se as cores e os adornos forem os mais simples.

Comunicações: sendo a característica primária do telemóvel, o sistema de comunicações pode ter um preço de 19 euros por unidade. Cada vez mais velozes e eficazes, mas também utilizadas, as chamadas, mensagens e e-mails podem ser um dos componentes que melhor fazem jus ao preço gasto nos smartphones.

Estes componentes são apenas alguns exemplos da imensidade de chips que um smartphone tem, fazendo com que o custo seja ainda mais elevado. E mesmo que as empresas tentem esconder quanto gastam na produção individual de um telemóvel, é fácil perceber os custos que, em média, cada smartphone representa, e talvez esta consciência sobre os gastos possa fazer com que os consumidores olhem para os equipamentos com outros olhos.