A Google comprometeu-se a dar luta à propagação de notícias falsas no seu motor de busca que possam ajudar a disseminar informação falsa. Horas depois, o Facebook uniu-se à tecnológica de Mountain View no mesmo objetivo.
O método de combate será o mesmo para as duas empresas tecnológicas, nomeadamente barrar esses sites e páginas da sua rede de anunciantes e cortar-lhes os rendimentos de publicidade. “Daqui para a frente restringiremos o aparecimento de anúncios em páginas que deturpem, exponham incorretamente ou ocultem informação sobre a publicação, conteúdo da publicação ou o propósito principal da propriedade de web”, referiu o porta-voz da Google em comunicado à Reuters.
Em declarações ao The Wall Street Journal, o Facebook confirmou que atualizou “a política para clarificar explicitamente que esta medida se aplica a notícias falsas”. “Aplicamos vigorosamente as nossas políticas e tomámos uma ação rápida contra sites e aplicações que estiverem a violá-la. A nossa equipa continuará a fiscalizar de perto todas as potenciais publicações e monitorizar as existentes para garantir conformidade”, pode ler-se no comunicado.
A reação das duas empresas tecnológicas surge depois de serem apontadas críticas pelos internautas à forma como as notícias falsas de propagam nas suas plataformas. As eleições presidenciais dos EUA da semana passada ajudaram a intensificar a onda de críticas, algo que deverá ter contribuído para esta reavaliação do posicionamento do Google e do Facebook.