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Estudo indica que pessoas com deficiências são discriminadas no Airbnb

Foi descoberto que os utilizadores da plataforma de alojamento temporário que indiquem que têm uma deficiência são rejeitados mais frequentemente.

Estudo indica que pessoas com deficiências são discriminadas no Airbnb

Um dos desafios do Airbnb passa por garantir que nenhum dos seus utilizadores se sente posto de parte, uma tarefa que aparentemente não é fácil, sobretudo para quem sofra de alguma espécie de deficiência. Um estudo feito ao longo de seis meses com cerca de 3.800 pedidos de reserva indica que, infelizmente, esta é uma realidade na plataforma de alojamento temporário.

Diz este estudo que os utilizadores com deficiência que não o indicaram foram aprovados pelos anfitriões de determinadas casas em 75,5% das ocasiões. Porém, conta o The Verge que esta taxa de aprovação cai de acordo com o tipo de deficiência. Alguém cego, por exemplo, é recusado em 49,7% das ocasiões, enquanto pessoas com paralisia cerebral e lesões na espinal medula têm uma taxa de aprovação de apenas 43,4% e 24,8%, respetivamente.

É interessante também constatar que mesmo que o Airbnb a meio do estudo tenha introduzido medidas que visam combater este tipo de discriminação, não foram verificadas grandes variações. Esta questão continua então a ser um problema para os utilizadores dentro da plataforma de alojamento temporário.

Em reação, o Airbnb declarou ao New York Times que “discriminação de qualquer forma na plataforma da Airbnb, é horrenda, uma violação da polícia de anti-discriminação e resultará na eliminação permanente da plataforma”.

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