O esforço da Netflix, que tem feito investimentos milionários em conteúdos e obteve, no cômputo geral, 91 indicações ao Emmy em 2017, tem agitado o setor e chamou a atenção de estúdios de Hollywood e de outras cadeias televisivas.
O serviço de streaming é cada vez mais referência a ter em conta e um setor de entretenimento que, num curto espaço de tempo, está a fazer a diferença no mercado.
Em 2012, quando lançou a sua primeira série, 'House of Cards', a Netflix tinha 30 milhões de assinantes. Hoje, a companhia soma 104 milhões de assinantes em mais de 190 países e um valor de mercado de 74 mil milhões de dólares, segundo cita a Folha de S. Paulo.
Incomodados com o sucesso da concorrente, empresas de produção e distribuição tradicional de conteúdo estão a tentar reagir. A Disney, uma gigante no setor, já anunciou que vai retirar os seus filmes de animação da Netflix a partir de 2019 e criará o seu próprio serviço de streaming.
Também a Amazon tem reagido, apostando cada vez mais em conteúdos próprios.
A ascensão dos serviços de streamings fez com que o cancelamento de assinaturas de TV a cabo ou por satélite aumentasse, após décadas de crescimento em termos de assinaturas. Fica claro que o consumidor está cada vez menos 'preso' à forma mais tradicional de ver televisão, além de não se importarem tanto com o conceito de canais enquanto marcas.