Venderam milhões de kg de frutas e legumes como biológicos (mas não eram)

Rede criminosa terá vendido, só nos últimos seis meses, mais de dois milhões de quilos de frutas e legumes produzidos convencionalmente como sendo biológicos.

© Getty Images

Mundo Espanha 18/09/24 POR Notícias ao Minuto

A Guardia Civil espanhola desmantelou um grupo criminoso em Motril, Granada, dedicado à fraude alimentar internacional. Quatro pessoas foram detidas e outras 16 estão a ser investigadas.

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O grupo vendia frutas e legumes convencionais como se fossem de produção biológica para os principais mercados europeus, uma vez que as frutas e legumes biológicos são muito mais caros do que os convencionais nesses mercados. 

"Os detidos falsificaram sistematicamente os certificados de produção e de venda que devem ser emitidos pelos organismos de controlo da produção biológica sobre a rastreabilidade destes frutos e produtos hortícolas", revela a Guardia Civil, em comunicado, esta quarta-feira. 

Os investigadores "estimam que os membros desta rede criminosa venderam, só nos últimos seis meses, mais de dois milhões de quilos de frutas e legumes produzidos convencionalmente como sendo biológicos".  

Entre os detidos encontram-se "o proprietário da empresa e os seus testas-de-ferro". Entre os investigados, por outro lado, "encontram-se os operadores que forneceram à empresa dos detidos frutas e legumes convencionais, alegadamente provenientes de parcelas biológicas, bem como os responsáveis das empresas privadas que emitiram os falsos certificados biológicos que acompanhavam as frutas e legumes". 

Durante a fase de investigação, descobriu-se ainda que os detidos também contavam com a colaboração de laboratórios credenciados. Estes laboratórios "efetuaram múltiplas análises aos produtos até obterem resultados negativos para produtos fitossanitários, uma vez que a sua aplicação é incompatível com a produção biológica".  Os investigadores descobriram também que esta empresa "se abastecia de frutas e legumes colhidos em parcelas que não estavam inscritas nos registos oficiais do Sistema de Informação para a Produção Biológica na Andaluzia (SIPEA), que é obrigatório". Além disso, estas frutas e legumes saíram posteriormente dos armazéns de Motril sem rastreabilidade e com documentação falsificada.

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