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Um militar do Exército, atualmente com 27 anos, foi condenado, na segunda-feira, a uma pena única de sete anos e meio de prisão, pelos crimes de violação e de devassa da vida privada através da internet.
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A condenação foi feita pelo Tribunal da Guarda, que ontem publicou uma nota na qual pormenoriza situação em que o crime ocorre, há mais de dois anos.
"Os factos ocorreram em março de 2022 e tiveram consequências particularmente graves, pelos danos físicos infligidos à vítima, uma mulher de 25 anos, que teve necessidade de receber assistência hospitalar", começa por ler-se na nota publicada no site do Ministério Público.
Segundo explicam os responsáveis, na altura houve necessidade de a mulher ser submetida "a uma intervenção cirúrgica, com anestesia geral, que lhe determinou três dias de internamento hospitalar".
O militar gravou ainda a violação e partilhou as imagens num grupo privado de WhatsApp, o que "intensificou a danosidade dos factos".
A pena foi decretada em cúmulo jurídico, já que, pelo crime de violação, o homem foi condenado a uma pena de seis anos e seis meses, e pela divulgação das imagens do crime foi condenado a dois anos e seis meses.
A investigação foi dirigida pela 1.ª secção da comarca da Guarda e levada a cabo pela Polícia Judiciária – Departamento de Investigação Criminal da Guarda.
A condenação deste militar foi avançada pelo Jornal de Notícias.
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