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Afinal, a intoxicação no McDonald’s que provocou um morto e levou à hospitalização de cerca de 20 pessoas, nos Estados Unidos, pode ter tido origem nas cebolas cortadas em pedaços, segundo a agência federal Food and Drug Administration. Os testes realizados aos hambúrgueres descartam a hipótese de estes serem a fonte de contaminação com a bactéria Escherichia coli (E. coli).
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Contactada pelo jornal Metrópoles, a nutricionista Elem Cristina Alves, professora do Ceub, no Brasil, explica que as cebolas podem ser difíceis de armazenar, já que mantê-las no frigorífico pode até facilitar a deterioração do alimento. Em temperaturas baixas, "a cebola absorve humidade", pelo que a textura é alterada. Além disso, o frio cria um ambiente mais propício ao desenvolvimento de bolor. A cebola "deve ser armazenada num local fresco, seco e ventilado", sublinha.
Em entrevista anterior ao Metrópoles, a gastroenterologista Maira Marzinotto, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no Brasil, referiu que, quando se fazem refeições fora, o melhor é optar por alimentos cozinhados, evitando saladas e queijos, por exemplo. "São produtos que se estragam rapidamente quando ficam muito tempo fora do frigorífico", disse.
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Recorde-se que a E. coli trata-se de um grupo de bactérias que fazem parte da flora intestinal dos mamíferos, incluindo os seres humanos. São na sua grande maioria inofensivas e morrem a temperaturas superiores aos 70.ºC ou inferiores aos –20.ºC. No entanto, algumas das suas estirpes podem causar infeções no sistema digestivo, no aparelho urinário e outras partes do corpo.
Cólicas, diarreia e vómitos são alguns dos sintomas mais comuns. Geralmente duram três a quatro dias e a maioria dos doentes recupera em cerca de uma semana sem ter de recorrer a tratamento. Porém, algumas pessoas podem desenvolver complicações.
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