O conflito Rússia-Ucrânia pode ter efeitos a vários níveis, nomeadamente no desporto e no desporto automóvel. A Fórmula 1 tem agendado no calendário desta temporada o Grande Prémio da Rússia, de 23 a 25 de setembro, mas a verdade é que a sua realização está risco.
A Formula One Management (FOM) já se pronunciou sobre o conflito e referiu que está "a monitorizar a situação de muito perto".
"A Fórmula 1 está a acompanhar de perto os desenvolvimentos como muitos outros e, neste momento, não tem mais comentários sobre a corrida agendada para setembro. Continuaremos a monitorizar a situação muito de perto", esclareceu a F1 num comunicado divulgado pelo motorsport.com.
Também Nikita Mazepin, piloto russo da Haas, já comentou a invasão da Rússia à Ucrânia, mas preferiu não tornar pública qualquer posição.
"Sempre fui um grande defensor de desporto sem política. Estou em Barcelona, a falar da emoção de pilotar o novo carro e de estar realmente envolvido no seu desenvolvimento. Espero que estes três dias sejam o mais longos possível porque é uma experiência agradável", afirmou Mazepin.
Mais concreto foi Max Verstappen, que não deixou dúvidas quanto à sua posição relativa à realização do Grande Prémio da Rússia.
"Quando um país está em guerra, não é correto corrermos lá", afiançou o campeão do mundo, que parece não estar sozinho na sua tomada de posição.
"Acho que estamos todos alinhados nas nossas decisões, mas não temos o poder para decidir. Temos a nossa opinião e é a mesma, mas veremos", referiu Fernando Alonso. Já Sebastian Vettel foi mais longe e declarou mesmo que não vai competir na Rússia.
"Pessoalmente, não acho que se deva realizar. Não irei. A minha decisão está tomada", garantiu o alemão.