Na conferência de imprensa virtual que se seguiu à sessão de qualificação, o piloto de Almada apontou problemas com "a falta de aderência" que sentiu.
"Como esperado, o dia foi diferente. Tivemos pouco tempo para acertar as motas. Ficou curto para conseguir passar para a Q2. Na qualificação descobri que não tinha muita tração e tornou-me a vida difícil", começou por explicar o português da KTM, que venceu a ronda anterior, na Indonésia.
Apesar de ter sido apenas o 16.º classificado na qualificação, Miguel Oliveira deu boas indicações durante os treinos ao longo do dia, pelo que confia poder fazer uma boa corrida.
"Acho que podemos fazer uma boa corrida e recuperar algumas posições. A aderência foi melhorando ao longo do dia. No final da sessão senti que estava pior, mas os meus adversários não, porque melhoraram os seus tempos. Por isso, é uma questão de afinação da mota", explicou.
O piloto luso diz ser preciso "encontrar uma forma de acelerar mais depressa e sair mais depressa das curvas", pelo que "ainda há muito trabalho a fazer para a corrida" de domingo, concluiu.
Obrigado a ir à Q1 por apenas nove milésimas, Miguel Oliveira acabou por ser apenas o sexto mais rápido, o que lhe vale o 16.º lugar da grelha de partida, com o tempo de 1.38,871 minutos.
Da primeira posição sairá o espanhol Aleix Espargaró, que fez a melhor volta em 1.38,501 minutos, conquistando a primeira 'pole position' para a Aprilia na categoria rainha do Mundial de Velocidade.
O GP da Argentina de MotoGP é a terceira de 21 rondas do calendário.
Miguel Oliveira chega a esta prova na quarta posição, com 25 pontos.