Tudo sobre o novo Smart #1. Deixou de ser um Smart?
Tivemos o primeiro contacto com aquele que é o primeiro SUV da Smart.
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Auto Smart
Fomos de Belém, passando por Sintra até ao Cabo da Rocha, parando ainda em Cascais, junto ao Guincho, para terminar novamente em Belém. A rota feita pela Smart Portugal foi o pano de fundo perfeito para o primeiro contacto que tivemos com o #1 (hashtag 1, lê-se desta forma), o primeiro SUV da marca.
O #1 dá início a uma nova era da Smart Europe, que foi fundada em 2020 após a criação de uma joint venture entre a chinesa Geely e a Mercedes-Benz.
Com um cartão de visita, que é como quem diz um motor elétrico de 200 kW (272 cv), a versão com mais autonomia - graças à bateria de 66 kWh - oferece até 440 km. À exceção do #1 Brabus, do qual já falámos anteriormente.
Deixámos de ter um automóvel que cabe em qualquer canto de estacionamento, para um carro que agora serve o propósito familiar. Como nos disse o CEO da Smart Portugal, Bernardo Villa, este é o automóvel que tem como 'target' o cliente que há 20 anos procurou no Fortwo uma solução de mobilidade. O cliente cresceu e terá outras prioridades, tal como outras necessidades.
Ganhou tamanho, mas ganhou também muito espaço e conforto. Este é o Smart mais confortável de sempre, arrisco-me a dizer. E o mais tecnológico também, sem dúvida. Sem qualquer botão, tudo é digital, até o ajuste dos espelhos feito no sistema multimédia - de 12.8 polegadas, que aparece sempre que se ajusta o banco do condutor. Há ainda alguns ajustes a fazer, como no GPS instalado, uma vez que as unidades à disposição ainda são de pré-produção.
Continuando no campo tecnológico, este Smart apresenta uma inovação. Traz um avatar, que é uma pequena raposa, que nos ajuda em várias ações dentro do #1, desde efetuar chamadas de telemóvel, ligar o ar condicionado ou até baixar ou subir os vidros laterais. Basta dizer um 'hi Smart' (olá Smart) e a nossa amiga raposa fica operacional e disposta a ajudar-nos.
Fruto de uma parceria entre a Smart e a ECARX, o sistema de infoentretenimento é o grande painel de controlo de todas as ações e muito fácil de manusear. Alguns minutos e já estamos por dentro de tudo aquilo que o #1 tem à disposição. Por falar naquilo que tem à disposição, ajudas à condução não faltam.
Desde a Assistência inteligente ao condutor, Cruise control adaptativo com função Stop & Go, assistência à manutenção na faixa de rodagem, deteção de ângulos mortos, reconhecimento de sinais de trânsito, passando ainda pelo assistente automático de estacionamento, (faróis) máximos adaptativos, sensores de estacionamento e câmara de 360 graus.
Na estrada
Gostaria de ter estado mais tempo ao volante do #1. Ainda assim, os mais de 100 km feitos numa unidade com o nível de equipamento Premium chegaram para poder afirmar que este Smart está um produto muito bem conseguido e com vários pontos de interesse. Já falámos em alguns, mas precisamos de referir mais.
Assim que entrei no #1 ajustei o banco, os espelhos e percebi que não há botão para ligar. Basta selecionar a marcha (D ou R) e seguir viagem. Mais tarde será disponibilizada uma app que bastará para colocar o trabalhar, assim como para abrir as portas, não sendo necessária a chave. Antes de me fazer à estrada, espreitei desde logo a bagageira com 323 litros de capacidade. Mais do que suficiente para um carro familiar.
O que também é mais do que satisfatório é a potência e o comportamento que o #1 nos oferece. 272 cv com os 343 Nm de binário instantâneos são alguns dos fortes argumentos deste elétrico. Transmite segurança, conforto, isola bem o ruído exterior e a suspensão, mesmo não impressionando, deixou-me com boas indicações.
Na serra de Sintra aventurei-me um pouco mais para ver o que este #1 tinha para oferecer e confesso que existiram momentos de boa diversão. Este SUV da Smart pode ser conduzido em três modos - Eco, Confort e Sport - e foi o mais desportivo que utilizei para tirar o máximo de prazer nas estradas de uma das mais belas vilas de Lisboa. Quando puxamos um pouco mais pela sua 'alma elétrica', o #1 mostra que a traseira fica mais nervosa, mas nada que seja demais. O facto deste automóvel ser de tração traseira permite esta diversão extra.
Ainda assim, e apesar dos momentos mais dinâmicos vividos ao volante do #1, no final do trajeto, o registo de consumo assinalava 15 kWh/100 km. Tendo em conta que este é um carro de 272 cv, e que a minha condução foi totalmente despreocupada, este é um número muito interessante.
No que diz respeito aos carregamentos, dizer ainda que o Smart #1 com um carregador de 22 kW, bastam apenas três horas para encher toda a bateria.
O preço da versão Premium testada arranca nos 44.450 euros. Clique aqui para ver o preço de todas as versões deste Smart #1.
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