"Em termos globais, de janeiro a setembro de 2022, o mercado registou uma diminuição de 1,3% face a igual período de 2021. Todavia, e mesmo assim, este resultado é enganador, tendo em conta que os anos de 2020 e 2021 incorporam os efeitos do forte impacto da pandemia e da crise dos semicondutores", indicou, em comunicado, a associação.
Assim, em comparação com 2019, o mercado automóvel em Portugal recuou 34,7%.
No total, de janeiro a setembro, foram colocados em circulação 134.804 veículos novos.
Só em setembro foram matriculados 14.711 automóveis, mais 12,8% face a igual mês do ano anterior.
Por categoria, em setembro, foram registados 12.469 ligeiros de passageiros novos, uma subida homóloga de 15,6%.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, as matrículas de ligeiros de passageiros somaram 113.762 unidades, um crescimento de 1,1% em comparação com o mesmo período de 2021.
De acordo com a ACAP, "de janeiro a setembro de 2022, 39,7% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos. Em particular, verifica-se que 10,7% nos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos eram elétricos".
Por sua vez, o mercado de ligeiros de mercadorias observou, em setembro, um progresso homólogo de 6,8% para 1.893 unidades.
Entre janeiro e setembro, contabilizaram-se 16.947 unidades matriculadas neste mercado, um recuo de 17,4% face a 2021.
No que se refere à categoria de pesados, que engloba os de passageiros e de mercadorias, em setembro, verificou-se uma perda de 27,7%, em relação ao mesmo mês de 2021, tendo sido vendidos 349 veículos.
As matrículas desta categoria, entre janeiro e setembro, somaram 4.095 unidades, um crescimento de 15,7%.
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