Alega ter perdido disco com fortuna em lixeira e quer recuperá-lo com IA

Homem britânico diz ter atirado ao lixo, sem querer, um disco rígido, em 2013, que conterá cerca de 256 milhões de euros em Bitcoin.

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Notícias ao Minuto
03/11/2023 21:27 ‧ 03/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Criptomoedas

Um homem quer utilizar Inteligência Artificial (IA) para recuperar um disco rígido que atirou ao lixo, no Reino Unido, sem querer, há 10 anos, e que conterá... cerca de 256 milhões de euros em Bitcoin.

Segundo a BBC, James Howells, de 38 anos, passou a última década a tentar convencer a autarquia de Newport, no País de Gales, a deixá-lo escavar uma secção da lixeira local, onde garante estar enterrado o disco externo, que contém 8 mil unidades da famosa criptomoeda. Cada uma delas estava avaliada, às 19h58 desta sexta-feira, em cerca de 32 mil euros.

"Limitei a área onde é preciso cavar, com base no tempo que passou", disse Howells, que tem tanta certeza de que o seu disco externo está nesse local que prometeu doar 25% de quaisquer fundos recuperados - possivelmente mais de 60 milhões de euros - a várias entidades da comunidade local.

"É uma secção abandonada do local – 100 mil toneladas de um total de 1,4 milhão de toneladas. Em seguida, levaria o lixo para uma unidade onde seria colocado num tapete rolante e submetido a um sistema de digitalização de IA. E se a IA reconhecer algo que pareça um disco rígido, será sinalizado e removido", explicou o engenheiro informático.

Howells rejeitou as preocupações da autarquia com possíveis efeitos ambientais da escavação, até porque a proposta "será realizada de acordo com os mais altos padrões", por "algumas das melhores pessoas envolvidas no negócio".

Por sua vez, à BBC, um porta-voz do conselho de Newport admitiu que a autarquia foi contactada "múltiplas vezes desde 2013 sobre a possibilidade de recuperar uma peça de hardware que supostamente contém Bitcoin, que pode ou não estar no aterro sanitário".

"A autarquia disse várias vezes ao Sr. Howells que a escavação não é possível ao abrigo da nossa licença ambiental e que um trabalho dessa natureza teria um enorme impacto ambiental negativo na área circundante", continuou, garantindo ser a única entidade com autorização para realizar escavações neste local.

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