A Toyota Motor comprometeu-se a efetuar uma "reforma fundamental" depois de a sua filial Daihatsu Motor ter sido forçada a suspender todas as encomendas - e enfrentar agora uma rusga aos seus escritórios - na sequência de uma investigação que revelou que a maior parte dos seus veículos não foram devidamente testados quanto à segurança em caso de colisão.
A situação representa uma crise de confiança não só para o maior fabricante de automóveis do mundo, que sofreu um outro escândalo no ano passado com a sua outra grande unidade, a Hino Motors, mas também para a indústria automóvel do país.
A Toyota afirmou num comunicado que foram identificadas cerca de 174 irregularidades em 64 modelos, incluindo em alguns automóveis vendidos sob a marca Toyota. A decisão de suspender as expedições da Daihatsu afectará os veículos produzidos no Japão e no estrangeiro, e não apenas nas fábricas da Toyota, mas possivelmente também em empresas como a Mazda Motor e a Subaru, considerando que a Daihatsu presta serviços de fabrico a uma série de outros fabricantes de automóveis.
Anteriormente, pensava-se que apenas meia dúzia de modelos seriam afetados pelos resultados manipulados dos testes, mas a Toyota afirma agora que quase todos os automóveis da gama Daihatsu poderão ser afetados. O Ministério dos Transportes do Japão informou que irá efetuar uma inspeção no local dos escritórios da empresa.
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