O BMW i5 Flow NOSTOKANA é, orgulha-se a própria marca, um espaço onde a "arte se encontra com a inovação". Basta, literalmente, olhar para ele para ficar com essa ideia.
Trata-se de um modelo especial do fabricante alemão, com um exterior que vai mudando de aspeto em tempo real, com variadas cores e formatos, inspirados na artista sul-africana Esther Mahlangu, ligada fortemente à marca por ter sido a primeira mulher - e a primeira pessoa africana - a criar um BMW Art Car, o 12.º da conhecida coleção de carros da marca modificados artisticamente, em 1991.
"A peça de design, com secções de película anexadas que podem ser animadas eletronicamente, incorpora o mais recente desenvolvimento em tecnologia de mudança de cor para superfícies de veículos em cooperação com a E Ink", lê-se em artigo da BMW, publicado no seu próprio website.
"O BMW i5 Flow NOSTOKANA homenageia a história da marca e continua a história do nosso envolvimento cultural global de uma forma única. Combina arte e design através de tecnologia progressiva. Aqui, a própria tecnologia torna-se arte", afirmou Adrian van Hooydonk, chefe do BMW Group Design.
O conceito inicial para este modelo foi introduzido dentro da marca há seis anos, diz o blogue Design Boom, referindo os vários capítulos deste novo livro na fusão entre tecnologia e arte. Em 2022, o corpo inteiro de um iX Flow alternava entre preto e branco, ao passo que, em 2023, o i Vision Dee chegou ao mercado, com 240 secções de E Ink, capazes de expor até 32 cores diferentes.
O i5 Flow NOSTOKANA, no entanto, vai mais além, com um total de 1.349 secções, compostas cuidadosamente para expor os famosos padrões utilizados pelo povo Ndebele, desenhados por Mahlangu, cerca de 30 anos depois do lançamento do 525i pintado com os seus icónicos padrões.
Pode ver uma foto desse modelo na galeria que acompanha esta notícia, bem como imagens do i5 Flow NOSTOKANA.
Várias secções da película, animadas eletronicamente, foram colocadas em duas faixas no telhado, capô e na secção traseira, bem como em faixas nas laterais. Tal e qual como nos leitores de e-books, cada pedaço de película de E Ink tem milhões de microcápsulas, sendo que a estrutura e o arranjo das partículas coloridas nelas contidos podem ser alterados pela aplicação de uma voltagem elétrica. Assim, as cores e padrões típicos da arte de Mahlangu podem ser gerados em composições em constante mudança.
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