O Grande Prémio de Portugal pode não realizar-se em 2025. Este é o cenário mais certo atualmente, uma vez que a Dorna está mais exigente nas contrapartidas financeiras a receber para realizar uma prova em solo nacional.
Apesar do esforço do Autódromo Internacional do Algarve e das autarquias locais, o promotor do evento faz exigências que só o Governo pode cobrir, como explicou Miguel Oliveira, em declarações à SporTV.
O piloto português afirmou mesmo estar "perplexo" pelo facto de o Governo não querer intervir para que seja realizado um Grande Prémio de Portugal na próxima temporada.
"O nosso GP de casa está muito em risco, o que me deixa bastante triste. A Administração do Autódromo tem feito grandes esforços e a prova tem sido realizada também com muito esforço das autarquias regionais. Como todos sabem, o investimento é elevado, mas o retorno é ainda mais elevado. E deixa-me perplexo a falta de intervenção governamental neste caso", começou por dizer.
"Na minha opinião é o apoio do Governo que está a faltar, como tem faltado. Nos outros anos houve zero intervenção do Governo na realização do Grande Prémio de Portugal. É sabido que o MotoGP trouxe retorno direto cerca de 80 milhões de euros. É um evento que faz bem à saúde económica do país, já para não falar do prestígio que dá. Além disso, o GP de Portugal tem sido realizado fora da época alta, o que faz hotéis e pessoas terem mais trabalho, por exemplo. A continuidade do MotoGP em Portugal fica em risco se o governo não quiser intervir", acrescentou ainda o piloto português.
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