Gabriel Bortoleto está prestes a estrear-se na Fórmula 1 pela Sauber e admitiu que entende as comparações com Ayrton Senna e a esperança que os brasileiros depositam em si. O piloto brasileiro mostra-se feliz "por representar" o seu país, mas confessa que não é suficiente, ambicionando “vencer” e criar a sua própria história.
"Estou feliz por estar a representar o meu país, mas isso não me satisfaz totalmente", disse, em declarações ao site oficial da F1. "Quero representar o meu país e sair-me bem, mas quero ganhar corridas no futuro, lutar por coisas importantes. Primeiro, preciso melhorar como piloto e progredir na F1, isso é o mais importante para mim agora", acrescentou.
No entanto, deixa a ressalva de que tem um objetivo maior.
"Não me sinto feliz apenas por ser um piloto de Fórmula 1. Quero ser capaz de lutar por coisas e deixar o meu país orgulhoso de tudo o que conseguir alcançar", reforçou.
O brasileiro, de 20 anos, disse ainda que é "uma honra" estar entre nomes como Charles Leclerc, George Russell e Oscar Piastri, que tal como ele conquistaram o título da F3 e da F2 no seu ano de estreia.
"Para mim, é uma honra estar entre estes nomes", afirma Bortoleto. "É possível ver que estes pilotos são vencedores de corridas na Fórmula 1, fortes candidatos a serem futuros candidatos ao título, por isso para mim é um privilégio fazer parte desta lista”, notou.
Após a reforma de Felipe Massa, em 2017, esta será a primeira vez que o Brasil terá um piloto a tempo inteiro na Fórmula 1.