Cada fabricante escolhe o seu caminho e o da Renault, a curto-prazo, parece estar decidido. Os híbridos plug-in devem acabar, uma vez que a aposta da marca gaulesa é a de continuar a lançar híbridos convencionais, dos que não precisam de ser recarregados.
"Decidimos apostar nos full-hybrid porque, para mim, é a forma mais simples de oferecer carros de baixo consumo e, ao mesmo tempo, preparar os clientes para a transição elétrica", afiançou Fabrice Cambolive, diretor-executivo da Renault, em declarações à Autocar.
Os híbridos convencionais são mais semelhantes aos elétricos na condução em cidade e tornam-se mais eficientes do que os híbridos plug-in quando estes têm a bateria descarregada. E é precisamente este um dos grandes problemas dos híbridos recarregáveis, de acordo com o responsável da Renault.
Neste momento, o único híbrido plug-in da gama da Renault é o Rafale. De resto, todos os restantes híbridos disponíveis (Clio, Captur, Symbioz, Arkana, Austral e Espace) são convencionais e, portanto, não precisam de ser carregados.
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