Miguel Oliveira já falou sobre o aparatoso acidente que sofreu este sábado no Grande Prédio da Argentina de MotoGP. De volta ao paddock, depois dos exames efetuados num hospital próximo do circuito de Termas de Río Hondo e que descartaram uma fratura, o piloto natural de Almada diz sentir-se "aliviado" por não ter lesões graves.
"Infelizmente, tive uma queda no início da curva 5. À entrada da curva 2, um outro piloto tentou passar-me ao ir demasiado por dentro, perdeu controlo da moto e acabou por atingir a minha num movimento clássico de efeito dominó, lançando-me para o chão. Estou desapontado por não ter terminado a corrida. Ainda que soubesse que pontuar nesta Sprint teria sido muito difícil, podíamos ter recolhido informações importantes para o Grande Prémio de amanhã", lamentou o português, aos meios oficiais da Pramac, a sua equipa.
"Sinto aliviado por, apesar de ter sido uma queda feia, não ter sofrido quaisquer lesões graves. Os exames descartaram fraturas, mas tenho um grande hematoma na zona esternoclavicular. E, no geral, sinto o corpo muito dorido neste momento. Estou a focar-me na recuperação com os fisioterapeutas e espero conseguir ter um bom descanso. Amanhã de manhã veremos como me sinto e, depois de nova avaliação médica, determinaremos se posso correr ou não", terminou o português.
Fermin Aldeguer, e Miguel Oliveira, recorde-se, estavam a discutir o 14.º lugar na corrida sprint do GP da Argentina quando o piloto espanhol atirou a sua Ducati para cima da Yamaha do piloto português. O luso teve de abandonar a corrida.
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