O índice de habitação de Espanha aumentou 0,4% em março, de acordo com os dados da Tinsa, que se situavam em 1.549 pontos no final do mês, avança o jornal especialista no setor imobiliário Ejeprime. O indicador confirma assim os progressos no sentido de um cenário de estabilização do preço da habitação (novo e acabado) em Espanha.
O grupo que mais recuperação são as casas nas Ilhas Baleares e nas Ilhas Canárias, cujo indicador aumentou 2,8% em março, em referência a doze meses atrás, para 1.713 pontos. No entanto, o indicador de capital e grandes cidades continua estagnado em 1.642 pontos. Nas áreas metropolitanas de Madrid Barcelona, além disso, o preço da habitação recuou 1% em março.
Já o restante grupo de municípios, que agruparam pequenas e médias cidades no interior da península e na costa atlântica, registou um avanço de 1,7%. Por último, os municípios da costa mediterrânica registam um crescimento homólogo de 0,1% em março.
Os dados de março são significativos, uma vez que já refletem a evolução da habitação em Espanha desde o surto da pandemia. "Os dados provisórios apontam para uma recuperação sustentada das ações nos primeiros meses de 2021 e uma tendência generalizada para a estabilização após o final de 2020 com quedas moderadas", diz Andrea de la Hoz, analista sénior da Tinsa, em declarações ao Ejeprime.
Por outro lado, a habitação nova e usada foi reavaliada em Espanha em 182% desde o mínimo do ciclo anterior, registado em fevereiro de 2015, e permanece 32,2% abaixo dos máximos de 2007.
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